Acho uma falta … de quê mesmo? Ah, de consideração dá gota serena pelo ser humano, essa de torcer para que o presidente Bolsonaro “pegue” esse vírus que corre por aqui, agora livre, leve e solto. Nunca vi tanta torcida do contra. Nunca vi tanto desejo de que as coisas para ele e, consequentemente, para nós, não tem como dizer diferente, deem erradas.
Insisto na tecla: não votei em Bolsonaro, não votarei e também nunca mais, se livre (ele está solto, não livre) o Lula estiver, votarei nele. Sou um feroz e consciente cidadão que nunca admitirá a volta da Ditadura militar (nada a ver com o meu não voto em Lula) ou qualquer tipo de Ditadura. Mas jamais torcerei, como muitos assim o fazem, contra, nem desejarei que tudo dê errado.
Digo ainda que se não bastasse, também nunca desejarei que um presidente eleito democraticamente – por favor, não me venham com história de fraude e fraudes outras, – morra no exercido ou fora do mandato ou adoeça. Aí é burrice demais para caber na cabeça de uma só pessoa. E, se assim acontecer, essa pode até pensar, mas não existe.
Repito: Bolsonaro é uma anta. Mas, mesmo nessa condição, sendo anta e formando um ministério com outras, essas lideradas pela Anta que ele é (chega de repetição, 1berto!), não sou do tipo do “não suporto nem o ouvir”, e daquele outro do “detesto esse cara, ele só diz merda”. Não sou.
Escuto a anta, e muitas coisas que a anta fala eu não concordo. Agora desejar que essa anta morra e que o seu exército volte a dar as ordens, tristes ordens, como naqueles nefastos “anos verdes”, nem pensar. Estou é preparando o meu voto. E desde já sei muito bem em que não votarei.
Fim de papo.