quem foi o diabético que disse “é doce morrer no mar” ?

quem foi o diabético que disse “é doce morrer no mar” ?

Subindo

HUMBERTO E TERRAÇO

O “subindo” aí lembra os meus tempos de menino-jaguaribe.  Era o que nós meninos, esses em especial, ouvíamos na corrida para não perder a “sopa”, que na minha época era ônibus mesmo. O tempo passa e o tempo voa, mas não adianta que viver ainda é mesmo uma boa.  Aqui e agora, como naquele velho e idiota programinha, vejo o mar e ele se oferece todo molhado como a mulher amada, mesmo sabendo que deito melhor no leito do meu rio Jaguaribe.  Sou mais rio. Sempre. Mesmo assim é bom olhar o mar daqui. E melhor ainda porque assim como o respeito, pois mar bravo não respeita nem rei, ele me respeita também, mesmo não sendo este MB um rei nem pretendendo sê-lo (risos). Sou 1 e isto mesmo basta. Em tempo: ainda me encontro recluso.

Precipício.

PRECIPICIO

Se eu tivesse que recorrer ao “pai dos burros, nada mais natural, diria que precipício é o mesmo que abismo. Outros diriam que não e outros ainda, acredito, que tudo é um buraco só.   Eu como não entendo de precipício nem abismo, digo apenas que esse é o caminho que evito quando desejo chegar ao mar. Os abismos, assim como os precipícios, são belos e perigosos. Têm muito em comum esses adjetivos. Sempre há um pouco – ou muito –  de perigo nas coisas belas. Pois é. Nesses meus dias de “reclusão covidianos”, os meus olhos fitam todos os dias esse precipício. Tanto que fiz questão de mostra-lo aos meus bons irmãos. Ah, depressão? Nenhuma! Se existir é apenas nele. Agora que é belo ninguém pode duvidar. Belíssimo. Ah, e  perigoso.

HUMBERTO E IRMAOS A CAMINHO DO MAR

 

Abismo também é cultura

Na religião, um abismo é um poço sem fundo, uma fenda que pode levar ao submundo ou o inferno. … No Salmos 42:7, “um abismo chama outro abismo” (referindo-se às águas) traduzido para o latim como “Abyssus abyssum invocat”, desenvolvendo o tema do anseio da alma por Deus. Estão vendo como a gente pode ser culto (risos) consultando os abismos e deles se livrando?

DAPENHA E PAULO PRECIPICIO

 

O passado te condena

Daqui da minha “prisão involuntária”, essa que me foi forçada pela Covid, lembro de um sujeito de péssimos predicados que me disse um dia não se importar com o seu – dele –  passado. E que esse era para ele um lixo. Não aguentei. Ato contínuo lhe respondi que todo aquele que não gosta de lembrar – e não raras vezes aprender – com o seu passado é porque se envergonha dele. Ele silenciou. Medo. Ninguém duvida que passado pode condenar muitos homens por aí que posam de homens de bem. Um dia falarei mais sobre ele.  Melhor: sobre eles – o passado e esse homem que se envergonha do seu.

PASSADO CONDENA BOM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ecos da Covid

HUMBERTO DE MASCARA AO LADO DO MAR MELHOR

 

Repito: faz tempo que estou enclausurado. Disse “estou” para não dizer “vivo”. Acho que não estamos ainda no tempo de viver. Não é tempo para se dizer “apesar da Covid, agora vacinado, voltarei a viver como os nosso pais”. Isso mesmo: lembrei o Belchior. No entanto, apesar de muitos e apesar de outros, continuo alimentando o meu eterno bom-humor. Uma das poucas boas que comigo carrego, mas, infelizmente, tenho encontrado muitas pessoas mal-humoradas. Mas fazer o quê se aprendi a sorrir até mesmo dos meus tropeços e das bolas fora na hora dos pênaltis?

EM TEMPO: clique nas fotos e sinta-se dentro do mar ou saltando um abismo!

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