A história que todo mundo conhece, inclusive graças ao filme, relata o naufrágio como consequência de uma colisão contra um iceberg. Há, no entanto, outra teoria bem interessante que explica por que o navio mais famoso de todos não viu o iceberg a tempo de desviar.
Alguns pesquisadores defendem a teoria de que uma pessoa estava encarregada de procurar por possíveis icebergs, mas acabou ficando sem acesso ao binóculo do navio. O funcionário em questão se chamava Fred Fleet, que foi um dos poucos trabalhadores do navio que sobreviveram.
Foi Fleet quem viu o iceberg pela primeira vez e, quando contou detalhes do acidente, disse que se tivesse acesso a um binóculo, possivelmente veria o iceberg antes, talvez tempo o suficiente para evitar a tragédia.
Você deve estar perguntando por que é que Fleet não recebeu um binóculo, e a resposta para isso é simples: o equipamento estava trancado em um armário sem chave. Antes de o navio partir, a empresa que promoveu o cruzeiro fez algumas mudanças e acabou substituindo um dos comandantes do navio. A ideia foi colocar uma pessoa mais experiente à frente do cruzeiro, para evitar acidentes com icebergs.
No final das contas, o comandante demitido de última hora não percebeu que estava com as chaves do armário em seu bolso, e o Titanic partiu em direção a seu destino trágico. A chave ficou na família do comandante substituído e só se tornou conhecida em um leilão em 2012. O armário não foi arrombado, o binóculo não foi usado e o iceberg não foi visto quando ainda dava tempo de desviar. E aí, essa teoria faz sentido para você?
Para muitos, essa versão é considerada sensata e verdadeira. Tanto é assim que, em 2012, quando o acidente completou 100 anos, algum “engraçadinho” deixou um binóculo sobre o túmulo de Fleet.