Primeiro, há poucos dias, a assaltada foi a minha filha Carolina. Onde estava ? Na porta de casa, brincando com o Belo Abel. Choque ? Mais que isso: pavor e ódio! Agora, as palavras que abrem essas minhas indignadas mal-traçadas, foram ditas à minha nora e quase filha Gerlanine, esposa do meu filho Erlandsson.
O fato. Pausa. Assalto fica melhor. O assalto aconteceu ontem, manhãzinha, quase em frente do Centro Administrativo Municipal. Vocês sabem. Aquele que o Luciano Cartaxo deseja continuar administrando sem merecer. Mas, sem entrar nesse mérito, volto ao assalto.
Aconteceu quando minha bonita nora Gerlaine saía, como faz todos os dias, para a sua – dela – academia. Nem aí com o perigo que nos espera em cada esquina ela estava. Por isso mesmo, como naquela velha musica popular, “você precisa estar – sempre – atento e forte” . Nenhuma dúvida: há um perigo em cada esquina.
Assalto? Não, roubo. O Direito não fala em assalto. Roubo. Foi isso que se deu. Artigo 157. Pausa. Nunca fui roubado. Furtado? Ah, furtado sou todos os dias. O meu salário é uma prova. Assaltado? Também não. E rogo ao meu Deus para que isso nunca aconteça.
Se eu reagiria? Acho que não. Outra pausa. O momento, porém, vivendo e vivenciando o perigo , poderá mudar o pensamento desse sujeito pacífico que sou. Roubo ou furto. Violência! Sem discriminação. Detesto-a. Mas não me peçam para entrar no mérito dessa questão. Não quero!
Agora, sem o seu – dela – transporte, segue a minha nora somente gratidão – hoje, eles não roubam e assaltam, apenas, matam o roubado e o assaltado! – , usando os próprios pés, num exercício que não queria. Por quê ? Deixava esse para a academia. Segue ainda tensa pelo “inesperado da surpresa”, apenas lamentando o fato de não ter parente deputado, prefeito ou mesmo governador. Presidente? Seria pedia demais.
Por que a lembrança desse parentesco ?Simples: fosse assim, se parentes assim tivesse, digo-lhe num misto de revolta e irresignação, a sua moto, como outro dia aconteceu com o celular da então esposa do governador, Pâmela Bório, seria encontrada e apreendida em menos de vinte e quatro horas! Tão lembrados? Se não, massageio as memórias dos esquecidos com a mensagem de Pâmela Bório, então esposa do governador Ricardo Coutinho, no Facebook:
“Meu celular foi furtado e a polícia rastreou até à criminosa, que ainda pode ter sua situação piorada se não devolver o cartão de memória”.
Pronto! Toda a Parahyba parou com a notícia. E agora? Agora ? A polícia estava ali – e continua – para isso mesmo. Pâmela voltou a postar:
“Toda polícia está no encalço da “ladra”!
Toda! Toda! Toda!
E, segundo ainda Pámela, já foi feito até rastreamento através de setores da inteligência da polícia paraibana!
Pois bem. Não se passaram mais de 24 horas! Eficiência mil! No outro dia, o Secretário de Segurança Publica do Estado parahybano, Cláudio Lima, informava à imprensa que a mulher – uma mulher! – que roubou a ex-primeira dama do Estado já havia sido indiciada! Conclusão: o crime, segundo o próprio, tinha sido elucidado em pouco tempo!
Bom, contada toda essa história, ainda indignado com o fato, muito, torço e espero que a nossa briosa polícia, assim como ocorrera no dia 12 de março de 2012 com a hoje ex-esposa do governador Ricardo Coutinho, mostre que realmente é a melhor do verde-amarelo.
Repito: o fato ocorreu ontem, na hora descrita, sete e meia dessa sexta-feira que nunca passará em branco, pelo menos para mim, no local também descrito. Mais que isso: conhecendo Ricardo Coutinho de perto, muito de perto, pois, afinal, somos jaguaribense, peço-lhe que determine, sem nada de privilégios, que a nossa polícia dê uma atenção especial ao caso. Afinal…
Se estou indignado com o fato? Dá pra ver, não?
“E devemos sempre deixar bem claro que nenhum de nós, brasileiros, é contra o roubo”. Somos apenas contra ser roubados – Millôr