Tiro água do joelho do gelo que água continua sendo!

Tiro água do joelho do gelo que água continua sendo!

Estou gripado. Nem tanto nem tão pouco. Não sabia. Mas nada a ver com a gripe. Não sabia  outra coisa.  Sinto que estou gripado. Não gripadíssimo. Gripado.

 Agora, nesse exato momento, leio que as pessoas que não dormem o suficiente estão mais propensas a gripe do que aqueles que descansam bem.  Eles fora mais fundos e mais cruéis: aqueles que dormem menos de seis horas por noite tem 4,2 vezes mais chances de serem infectados em comparação com aqueles que dormem mais de sete horas.

Nunca durmo mais de sete horas. Somente às vezes. Pausa. Hoje mais que nunca essa “às vezes” prevalece. Hoje estou gripado. Sentiram? Senti e pensei: tenho dormido pouco. Menos do que eu mereço.

 A pesquisa foi feita. Não sei se um dia irão fazer uma pesquisa para saber se noites mal dormidas também fazem o joelho sentir as consequências. Por que eu faço essa pergunta? Por que nesse exato momento estou gripado e colocando meu joelho “numa fria”. Explico melhor. 

Foi isso que o ortopedista passou. Gelo. Bem que ele – o joelho – se socorrido tivesse sido antes teria ganhado uma “coleira de gesso”. Não foi. Um jeitinho e… Nada demais.

  Houve algo mais. Nada. Porém para a minha doce – ah, doce! – felicidade feriu de leve nem de morte o ligamento cruzado anteiro nem posterior desse joelho. Foi só um jeito de corpo. Nem escorregar eu cheguei! Mais: escorregar não é cair. Só um jeito que o corpo dá. Só isso.

Pois é. Agora, nesse exato instante e momento, escrevo futilidades. Estou mal-traçando variedades. Assim diria aquele colega jornalista.  Estou assim barco sem vela bandido na tela entre o meio e fim.

A gripe assolando – não seria melhor “assoando”? – no alto e o joelho sentindo o frio cá em baixo. Gelo. Esse me lembra do melhor amigo do homem.  O cachorro engarrafado. Disse um dia o poeta.

Uísque! Nem tanto pela gripe nem tão pouco pelo joelho.  Mas se navegar é preciso, fixar os pés na terra é mais ainda. Sobretudo quando o joelho “entra numa fria” e a garganta pede apenas mais um pouco de calma. Calma. Muita calma nessa hora.

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