Não sei ainda quando será a Festa de Confraternização dos Filhos do Estrela do Mar. Essa festa que se não virou ainda tradição um dia ainda virará. O problema é que essa “confraternização” precisa de uns retoques para que mereça a presença de mais “filhos” do saudoso Frei Albino. O lugar até pega bem: o Clube Veteranos do histórico Antonio Leite, o eterno Cachimbo Eterno. O problema, porém, esse grande demais para ser carregada como cruz nas costas dos filhos presentes é a poluição sonora e a falta de condição de esses filhos colocarem as suas – deles – lembranças em dia. Na verdade não existe ali nenhuma confraternização, mas uma “reunião de barulho”.
Lembro- me que nas vezes anteriores que por lá estive não consegui ouvir nem o que ali se tocava e menos ainda o que os velhos amigos queriam me dizer. Não há música, mas barulho. Sejamos sinceros. Somente gritos e conversas desencontradas. Dá uma pena danada.Não sei mesmo quando será essa “festa”. Sei apenas que não ando muito disposto a sair de lá rouco e com os meus ouvidos pedindo socorro, pedindo silêncio. Não farei falta. Sei também. Ela também não me fará. Porém, nenhuma dúvida tenho: será preciso – e muito – melhorar esse encontro de amigos sem perder o bom-senso. Fazer dessa “reunião de barulho” uma Festa de Confraternização.