1 – num papo somente lembranças do amigo Anco Márcio, ontem, um colega – não é amigo – e leitor das mal-traçadas deste MB, disse que o melhor texto de humor da nossa não tão engraçada história, trocou de roupa e foi morar noutra cidade, aos 68 anos, porque bebia e fumava muito.
– Ó Ledo Ivo engano!
B – A maldade dessa gente é uma arma? Uma merda. Anco ao se mudar desta cidade, estava há quase 30 anos sem beber!
E –
sou fã de feira livre. fã de tudo que é livre. este MB e o velho – a minha idade – e bom amigo Hildeberto Barbosa Filho, poeta e excelente crítico literário o poetamigo Antonio David e o bom giovanni somos fãs.
R – mas a feira livre de oitizeiro, aquela, livre-me dela. semana dessas , presente como sempre, em plena feira, meio de feira, como diria o meus amigos Gil de Brito e Wagner Indio, fui quase testemunha de um crime.
T – hoje, essa mania entre as poucas que tenho, ali presente mais uma vez, avistei dois estranhos frequentadores, olhares desconfiados, papeando à moda de técnicos e jogadores de futebol.
O – Desconfiado tambémbe um olhar mais desconfiado ainda, medi os ditos cujos dos pés à cabeça e, para minha surpresa, parei a medida na altura de seus tornozelos![8
o motivo ? duas reluzentes tornozeleiras.
cai o pano? nem vi a queda. entrei no meu alazão vermelho de cascos de borracha e bati tornozelos. ah, e sem tornozeleiras..
1 Berto
Gostei, segundo eu entendi, nem tudo agora é mais livre, nas feiras livres.
Verdade, poetamigo! Ir à feira? Livre-me Deus!