Acho mesmo que vocês não sabem, mas saber não tem nenhuma importância. Não interessa. Ou melhor, interessa a muita gente, sobretudo aos nossos, saber onde estamos e como estamos indo… ou ficando. Pois bem. Estamos, a Rosa e eu, de quarentena. Estranho, não? Fazia um bom tempo que não ouvia essa palavrinha hoje tão comum, como a Covid-19, essa mais rara.
Pra começo de conversa, essa que desejo rápida e certeira, pois o seu único objetivo e dizer para os nossos que estamos de quarentena, saudáveis e dispostos, foi definir de uma vez por todas o que vem a ser essa tal “quarentena”. A origem da palavra “quarentena” vem da língua vêneta… Pronto! Lascou! Se muitos ainda não sabem o que é “quarentena”, saber o que é vêneta é querer que a vacina contra o “covid” seja encontrada no bar da esquina.
Mas, pensando bem, dói em mim saber que os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960 (prestem atenção, por favor), que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais, geralmente r leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum! Sentiram?! Pois é. Foram mexer com o “bicho”, e nos lascamos.
A origem da palavra vem da língua vêneta, designando o período de quarenta, em que todos os barcos deveriam ser isolados antes que passageiros e tripulantes pudessem desembarcar durante a epidemia da peste negra nos séculos 14 e 15, sendo inspirado no trentino, período de trinta dias imposto pela primeira vez em 1377 em Ragusa, dominada por Veneza. Ufa! Vamos ao papo deste “quarentenado”.
Não estamos “isolados socialmente”, isso nunca, estamos de “quarentena social”. O termo é chique, mas aprender a viver sozinho ou a dois, como estamos agora fazendo, a Rosa e eu, para quem não gosta de assistir a filmes, ler, cuidar de um jardim, colocar a vida das coisas sua – nossas – em dia(gostei), nada de chique tem.
Imagino mesmo, por exemplo quem nesse momento, como a Rosa faz, não tem um jardim para espalhar os olhos, apanhar as pétalas que caem daquelas rosas, e lavar somente satisfação o seu “cavalo poodie” vermelho. Ainda na metade do papo, sem encher o saco dos “quarentenários”, fico por aqui, mas avisando que depois voltarei para dizer, matando o tempo, esse que nos enterrará, o que estamos “inventando”, por força (ele é mais forte do que se pensava”) desse vírus sem graça e… Sem vacina!