O ano tá lá (assim mesmo: talá) no excelente encarte do disco Pensadores Virtuais. O título é o nome de composição de Dida Fialho x Gilvan de Brito. Faz dezesseis anos. A gravação e mixação se deram entre os meses de janeiro e outubro de 2003, no estúdio Joala (rio de janeiro). E, foi produzido pelo maestro Jota Moraes, pianista, arranjador e compositor que tem um nome de batismo arretado: João do Amor Divino Moraes Pontes.
Estou assim foi escrita numa dessas fases em que a vida nos diz que está indo embora e a gente apressa a “indesejável” com um chute na bunda. Não me lembro o porquê desse seu inesperado desejo de nos fazer trocar de roupa e se mudar para outra cidade. Mas passou. Verdade.
“Barco sem vela, bandido na tela, entre meio e o fim…”
. Estava naquela fase de chutar para fora a bola do pênalti no último minuto do segundo tempo. Fizesse – silêncio mortal no estádio – o meu time seria campeão. Tem mais: era o “batedor oficial de pênaltis” da equipe. Por quê? Simples: nos meus tempos de peladeiro no campinho do ABC do meu Jaguaribe nunca perdia um pênalti.
Essa fase, porém, repito: passou. Se demorou? Não. Tanto que na mesma época o Cantar sabiá (“canta e me encanta o teu canto no canto de tão belas flores…” -, que o mesmo excelente melodista e cantor e amigo e parceiro Dida Fialho cantou de forma única e inimitável veio em seguida. Tenho a gravação. Embora nesse disco ela – essa ótima (sic)parceria – não se encontre.
Bons tempos, hein ?!