Habemos Habacuque, o “abraço amoroso”!

Habemos Habacuque, o “abraço amoroso”!

Não vou mentir. Posso repetir? Obrigado: não vou mentir. Entre as poucas – nunca parei pra contar – manias que tenho, uma, se um dia eu tive, não tenho mais: mentir. Verdade. Essa não é mentira minha. Pois é. Assim começo esta segunda-feira: contando uma das manias que nunca tive e agradecendo ao Freud dos nossos tempos, o Dr. Google, esse que tudo sabe e explica.

Por que o agradecimento? Respondo: porque não fosse ele, nessa correria em busca de um lugar no futuro, esse que, sem modéstia, acho que consegui, não iria saber nunca: Habacuque, o profeta, era – vejam só! – uma espécie de “puxador de samba”! Explico, explico!No caso dele, porém, nada de samba ele cantava.  Louvava o Senhor. Apenas.

Outra que também eu não sabia, mas o Dr. Google esclareceu: Habacuque, um nome assim meio polietileno, feinho, por que negar? Significa “abraço amoroso”. Conforme alguns. Outros, o Dr. Google também ressalta, dizem que o seu – dele – nome está relacionado com outro cujo nome parece mais uma risada: khabbaququ.  Complicado! Mas fiquemos com o “abraço amoroso”. É mais bonito.  É menos complicado. Ah, sentiram? Pois é. Significado belíssimo. Poético até. Muito bonito para um nome – Ele me que desculpe – feinho de doer.

Outro dia, sem querer, mas querendo, ouvi algo sobre o Habacuque que não entendi. Não entendi mesmo! Feio é mentir? Não estou mentindo. “O ouvido – não o meu “ouvido”, entendam, por favor – foi a expressão “o peso que viu o profeta Habacuque”. O peso?! Teria o Habacuque querido – legal o “querido” – levantar um peso que não podia?! Viu e pensou que poderia levantar?! Calma! Até aqui nada a ver com o visto de Habacuque.

A verdade é que a expressão o “peso visto” por Habacuque tem uma explicação muitos “simples”.  Mais que “simples”. simplicíssima. Significa que o mesmo teve algumas visões espetaculares.  Mas não diria espetaculares no sentido lato. Por quê? Ora, porque foram visões tristes as vistas por Habacuque. Essas: a punição das injustiças cometidas contra a nação de Judá. É outra é outra história? Também.  Ah, a punição das injustiças e as visões do juízo divino para com a Babilônia.

Vou contar pra vocês outra que eu também não sabia. O Habacuque era um sujeito teimoso! Mais: chegou ao ponto de não temer nem ao seu – meu também – Deus! Tanto que achando que o Deus de Abraão o havia abandonado, num daqueles momentos de desespero que nem os profetas aguentam, vociferou contra o mesmo: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?”.

Tão vendo? Fosse hoje, assim como fizera Castro Alves um dia , Habacuque gritaria poeticamente: “Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes?”. Mas, como não é lá de fazer poemas nem se importar com “Navio Negreiro”, esse que só viria a navegar mares nunca dantes navegados milhares de anos depois que o profeta Habacuque trocou de roupa e se mudo para outra cidade, como diria o meu irmão Humberto de Almeida, pois não passava de um cantor, Habacuque não “poemou”.

Porém, mesmo sabendo ser a história de Habacuque interessante, deixo pra contar o restinho outro dia. Sem profecias. Prometo. Entrou pela perna de pinto e saiu pela perna de pato. E quem quiser saber mais sobre o “cantor Habacuque” que conte quatro ou consulte o Dr. Google. Esse explica tudo. Principalmente aquilo que por Freud não foi explicado.

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