LUTERO, Martinho (1483-1546) – Personalidade escatológica. Estranhíssima. Era um homem corajoso porque rompeu com o Vaticano, que mandava seus bispos venderem terrenos nos céus. Considerava o sexo uma atividade natural como comer, dormir e beber, foi o líder da Reforma e as igrejas luteranas que continuam florescendo por todo o mundo se baseiam nos cem livros que ele escreveu.
Infelizmente, a maioria das seitas protestantes que existem nos Estados Unidos e se expandem como sarna (principalmente em países cujo grau de alfabetização é mínimo, como o Brasil), são dominadas por vigaristas como Rex Humbard, Jimmy Snaggart e outros, que vendem milagres que não acontecem nunca.
Logo depois que foi excomungado pelo Vaticano, Lutero fez construir túneis subterrâneos para ajudar as freiras a fugirem dos conventos.
Casou com uma delas – Katharin von Bora –, teve seis filhos, criou onze órfãos e, aparentemente, nunca a traiu.
Isso, porém, não o impediu de exigir que homens impotentes permitissem que suas mulheres trepassem com outros.
Chato, no Lutero, é que ele fedia pacas. Às vezes passava anos sem trocar os lençóis da cama e tomava banho só uma vez por ano, no verão.
Sua briga mesmo, porém, era com o diabo. Costumava dizer:
– Com um só dos meus peidos eu te boto pra correr, satanás!
Sofria de indigestão, constipação, pedra nos rins, prisão de ventre e hemorroidas. Se relacionava muito bem com o próprio cu e tudo que havia dentro dele.
Quando viajava costumava escrever cartas para a mulher fazendo um relatório das suas cagadas: amarela, preta, mole, dura, etc. Um poeta, enfim! (Fausto Wolff)