Para muitos especialistas, o filme Casablanca (1942) nunca entrou nem entrará nas suas listas de os “Dez melhores”. Na minha? Aqui respondi inúmeras vezes e mais uma vez, vou responder: prefiro o filme de Michael Curtiz, Casablanca (1942), ao “melhor filme” de todos os tempos, “cidadão Kane” (1941), do Orson Wells. Preciso dizer mais? Digo.
Assisti ao clássico de Orson Wells… Duas vezes e nunca mais. Casablanca? Ah, mais que isso. E só não assisti a mais porque não foi preciso: esse “água com açúcar” ficou na minha cabeça.
Mas, afinal, 1berto, por que gostas mais do filme Casablanca que dos (tô sabendo da cacofonia) Desencanto, A felicidade não se compra, Amacord, Um corpo que cai e outros que nessa lista famosa deixam o meu filme lá no “rabo da gata”? Deixem-me ver…
As suas – do filme, do filme – frases que não me saem da cabeça; a trilha sonora ( “as time goes by” me pegou de jeito), Rick, Ilsa, Victor, Capitão Luiz, Ugarte… Ugarte? Viva Peter Lorre! Como esquecer ? As cenas em que aparece ninguém tira os olhos – isso: os olhos! – dele!
A verdade é que tudo isso e mais uma coisa, apenas, essa que não pretendo aqui espalhar, fazem – essas coisas – eu gostar mais ainda de Casablanca. E que diálogo, hein?
“Se o avião partir e não estiver com ele. vai se arrepender…
Talvez não hoje, nem amanhã, mas logo e pelo resto de sua vida.
Mas e nós?
– Nós sempre teremos Paris”
“Nós sempre teremos Paris”!
Em tempo: vou dormir. sono. durmo cedo. ótima.