Fazendo os cálculos. Pausa. Faz um bom tempo que me afastei, livre espontaneamente – do espaço de muitas faces e poucos book Assim mesmo. O FEICIBUQUE. Faz dias muito bons que estou afastado. Se cansei? Por aí. Mas a verdade é que precisava e muito dar um tempo para mim. Precisava não, preciso.
Depois de atravessar uma tempestade que para mim serviu também para ajustar as velas do meu barco, aproveitar a força do vento, agora, sabendo da existência de um porto seguro logo ali, atraco esse barco que é o meu.
Somente tenho sentido o fato de ser forçado a recusar alguns papos com amigos que respeitam este MB e, por respeitarem (sic), demonstram o quanto dele gosta, em virtude do molho – nada de barba – em que ainda ele, este MB, se encontra.
Se me sinto lisonjeado com isso? Mais ainda quando lhes digo o motivo da minha recusa e eles, somente cuidado e respeito e mais algumas coisas que não consigo descrever com palavras, perguntam bem intencionados, sinceros dos pés à cabeça, como “vai a saúde” deste sujeito que continua mais forte do que Abrantes e muito dantes disso. Feio, não? Pois é. É a contração da preposição de com o advérbio antes.
Mas, como ia dizendo, eu gosto que me enrosco quando recebo um imeio somente sinceridade, curioso – o imeio – em saber como vai a vida deste MB depois dessa tempestade que falei ai meio a estas mal-traçadas que até agora espalhei.
Também não respondo aos bons companheiros – meu Deus – que me perguntam que estou forte como o bicho mais feroz. Pausa. Isso mesmo. Deu uma falha Roberto Carlos neste cérebro pensante. Bicho mais feroz? Mas é quase isso. Quase.
Desde já, mais uma vez, agradeço aos convites dos amigos para uns bons papos escritos e gravados, e ratifico-lhes (tem dias que estou melhor nas mesóclises) o meu sincero agradecimento. Isso mesmo: aprendi nesses meus muitos anos de ótima vida a ser grato. Às vezes, essas não raras, sou grato no meu costumeiro silencio, porque as palavras não conseguiriam dizer nem um pouco dessa minha gratidão. Vamos em frente.
Saí do FEICIBUQUE para estar mais comigo, estar no Eu Plural. E nenhuma falta eu sinto. Por quê? Ora, se alguns dos meus cronistas e pensadores e escritores preferidos continuam nesse bom espaço, com textos maravilhosos, sacadas geniais, aulas abertas aos olhos curiosos, iria sentir falta por quê?
Mas não os nomearei. Esses são muitos e a memória, agora no caminho do esquecimento, pode cometer um ato imperdoável. Tem cada um arretado! Um texto seu – dele, eu disse dele – vale um ensaio! Dois textos um livro!
Ah, mas mesmo para aqueles que não me perguntaram, sem mágoa, respondo que “Eu vou bem, eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro”. Pressa? Nada de pressa. Sempre andei devagar. Embora sinta que o pensamento, talvez pelo fato de ter asas, siga sempre na frente.
Repito,para fechar o firo: estou ficando muito bem! Ou melhor: acabei de fazer mais um exame, e esse foi direto na moleira: este MB vai ótimo! Isso! Assim, graças ao Pai, este filho pode viajar, em breve, para o Espírito Santo!
Em síntese: obrigado!
(tudo isso em piadas e sem o sorriso falso no rosto do palhaço que chora por dentro