Outro dia, conversando com a Rosa, a minha, falando sobre arte, campo que ela entende muito e muito bem, levantei a questão sobre o preço de algumas obras artes. Caríssimas! E não importa – nunca – o que o artista utilizou para realiza-las.
Outro dia, nesse mesmo papo, lembrei-me da manchete que me deixou ainda mais abestalhado com o preço de uma obra de arte:” Pablo Picasso destrona Bacon e Munch com Les Femmes d’Alger (version O). Escultura de Giacometti também bate recorde e torna-se a mais valiosa de sempre no mercado leiloeiro”. O valor da obra? 159,3 milhões de euros!
Agora, lembrando esse papo com a Rosa, a minha, me veio à cabeça a história de artista negro, nascido em Manchester (ou seria caribenho?), Chris Ofili, que usa bosta – nada de cocô – de elefante em suas criações artísticas. E sabem o preço de cada obra sua, ou melhor, dele? Muitas passam dos R$ 5 milhões!
É a marca, foi o que disse a Rosa, a minha. Não é a tela em si que estão comprando, mas um artista que virou marca. A marca que vende! Andy Warhol? Nenhuma dúvida: a marca! Um cara que morreu lá pelos anos de 1987 e continua vendendo – a marca – mais do que nunca!
Ah, sobre obra do rapaz que usa merda de elefante? Curto e – como nunca fui – grosso: uma merda!