Faz – fosse aquele nosso radialista meteria um plural sem tamanho e… sem vergonha – três anos que o meu amigo e colega de escrita Anco Márcio trocou de roupa e se mudou para outra cidade. Exatamente, para sermos mais exatos (sic), mudou-se no dia 21/06/2013. Portanto, faz mais de três anos.
Pois bem. Enquanto morava por aqui, costumo lembrar, fizemos juntos jornal, peça, crônicas, roteiro de curta (curtíamos) e o que o pintava nos papos que batíamos quase todos os dias.
Durante um bom tempo, e botem tempo nisso, escrevemos e brincamos no seu Romance da Cidade, um dos blogs mais acessados na história dos blogs desta cidade. Somente nos separamos de fato e no direito que tínhamos de assim fazer, quando fundei o nosso Eu Plural, este em que agora brinco e escrevo.
Anco deixou muitas coisas boas escritas e outras pensadas. Foi sem dúvidas um cronista excelente e o melhor texto de humor destas plagas. Se ele continua sendo ? Tudo bem. Ainda.
Essa crônica que apresento aqui, mesmo sabendo que Anco não precisava de apresentação, como vocês podem ver, foi escrita ainda e quando “queríamos” uma olimpíada no verde-amarelo. Com o seu humor cáustico – nunca usei o termo, a primeira vez – , Anco fala sobre o “sonho” de estarmos hoje entre os dez melhores do mundo, como ora acontece. Tudo sem esquecer o humor, essa arma espetacular usada para denunciar e fazer ver o que seriamente muitos deixam passar. Um humor que sempre lhe fora peculiar.
Vale, pois, a pena reler a sua – dele, de Anco – “Olimpíada no Brasil” , na coluna que sempre fiz questão de deixar aberta para ele.