ATENÇÃO, JI-PARANÁ, NÃO DEIXE PASSAR ESSE RIO!

ATENÇÃO, JI-PARANÁ, NÃO DEIXE PASSAR ESSE RIO!

Dessa vez não estarei lá em carne e osso. Mas nem será preciso. Daqui de onde de molho estou, sem preguiça, por enquanto, responderei presente meio aos muitos amigos e admiradores que tenho a certeza ele conquistou nessa cidade. Uma conquista pelo ser humano que Dapenha, exemplo para muitos, nenhuma dúvida, pessoa maior que grande, e pelos escritos que por aí traçou.

Dapenha é um cronista. Um daqueles que infelizmente estão desaparecendo. Dapenha não se fez cronista, nasceu. Assim como nascemos para fazer isso e aquilo e por mais que nos esforcemos não podemos fazer uma coisa só. Isso e aquilo. Tem de ser.

Nesse exato momento, depois de espalhar esses olhos curiosos pelos seus 03 livros anteriores de crônicas que hoje são capítulos  da história dessa cidade que ele adotou e por ela foi adotado, Tudo X-Caçarola ( sua marca escrita e registrada), Parede Memória e Recados da Província,   aqui de “molho” na minha ilha cercada de livros e discos e filmes por todos os lados, tenho nas mãos o seu  bom –  um resumo de sua passagem por essa terra que não é a de Antonio Torres, mas Ji-Paraná –  “Pelo meu coração passa um rio“, numa segunda edição revista e melhorada.

Um dia falei aqui e agora outra vez falo, que, embora seja um livro escrito sobre e para Ji-Paraná, a sua leitura, considerando que Dapenha soube cantar muito esse “quintal” que adotou como seu, pode ser feita com o mesmo prazer em qualquer quintal aqui ou em alhures.

Rubem Braga dizia que às vezes sentia vontade de escrever bobagens, essas bem meigas, para todo mundo lhe achar ridículo. Também no seu “Pelo meu coração passa um rio”, sem declarar essa vontade própria dos cronistas, Dapenha escreve meigas e gostosas bobagens que nos fazem um bem danado. Inventa quintais e nele planta as suas melhores histórias. Imagina. E assim, nessa sua fértil imaginação, como dissera um dia o cronista Carlos Drummond, zomba das coisas reais.

 Não estarei por lá dessa vez naquele condição. Vocês sabem. Carne e osso.  Mas, daqui, da minha Republica Independente de Jaguaribe, essa que não troco por nenhuma outra desse mundo de meu Deus, e carrego dentro de mim, estarei por lá em afeto e admiração pelo amigo-irmão e escritor.

Boa sorte, bicho!

Em tempo: o relançamento de “Pelo meu coração passa um rio” está marcado para o dia 05/07/2019, no auditório da OAB/Ji-paraná. Todos estão convidados.

 

 

 

 

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