E AÍ, PROCON, CADÊ OS PREÇOS ? CHAMAR A POLÍCIA, O LADRÃO OU OS DONOS DO MASTERBOI ?

Cheguei agorinha,  guardei a bagagem, dei uma olhada fiscalizadora de 160º na minha ilha cercada de livros e discos e filmes por todos os lados e fui à luta em busca da carne. Tudo porque essa que eu uso como roupa para o corpo é fraca. Fui para onde? O MASTERBOI!  Um nome pomposo mas feio na forma de tratar os carnívoros com este MB.

 Entrei, dei uma olhada de soslaio no “varal de carne crua”, e perguntei: cadê os preços da carne? E os pobres meninos que são da mangueira, onde estivemos há pouco e há muito não íamos (só rindo), olharam-me com os seus olhos de coruja com insônia, e responderam que os preços ali não estavam porque ontem, sexta-feira, foi dia de promoção. Não entendi. Então acabou a promoção e os preços foram promovidos ao esquecimento? Não entenderam.

Disse-lhes no ato que aquele ato era crime. Eles me olharam, mais uma vez, com os olhos de que falei há pouco. Nada a ver com essa sacanagem eles tem.  Isso mesmo: escrevo sacanagem. Os pobres que ali chegam – poucos, pois muitos ainda estão na “fila do osso” – e olham para os pedaços dos cadáveres bovinos ali no varal, ficam mais perdidos que o palhaço tiririca, um profissional, no meio de tantos palhaços amadores.

E cadê … Como é mesmo o nome? Ah, o PROCON? Eles, os “proconistas” de plantão, não poderiam dar uma passadinha por ali, na Rua 2 de Fevereiro, bairro do Cristo ou Varjão, pois até hoje não sei que pasto é esse, e dar uma “chamadinha” nos donos dos bois que procuram o seu pasto? Todos bois, todos domados?

Uma vergonha? Nada disso, muitas.

 E tão bem olhem que espalho estas naquele estado “nirvarnesco”, bem mansinho, só educação, porque estou chegando agora, coração em férias e alma vestindo uma roupa nova, e bem que vocês nem imaginam o quanto. Mas que o PROCON precisa mostrar para que veio e estar aí, isso precisa.

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