é meu amigo, Bira! o tempo não para, mas a gente envelhece!

é meu amigo, Bira! o tempo não para, mas a gente envelhece!

Encontro-me, meio assim sem querer, sem esperar é melhor, com o velho  colega – mais velho e muito do que este MB – dos tempos em que o Ponto de Cem Réis era ponto de encontro dos amigos.  Bira. Esse é o seu conhecido apelido. Simples como ele.  Um velho marinheiro de mares nunca por estes mares – onde  agora navega  – navegados.

Bira veio caminhando devagarinho. Nos ombros – era visível – o peso dos anos de noites indormidas em mares bravios.  Assim de imediato lembrei do Aristócles, o racionalista e dualista e istas outros: “Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.” Tiro e queda.

Foi assim que reencontrei o velho amigo. Lembrei, também, assim mais que de repente, do Ítalo Calvino: “Até mesmo para quem passou toda uma vida no mar, chega uma idade em que se deixa a embarcação”.

Navegar, para Bira, um dia fora tanto preciso quanto hoje – sempre – é viver.

 O velho e bom marinheiro deixou a embarcação. Mas ,queira Deus, que tão cedo Bira não embarque de uma vez por todas (embargou mais cedo do que eu esperava). Ele faz falta no Ponto? Não somente nele, em todo o texto. Embora sabendo que todos têm um ponto final.bira novo

tirei a máscara: este MB hoje.

tirei a máscara: este MB hoje.

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