E NÃO ERA MESMO UM “BALAIO DE GATOS” ?

Acho que todos sabem o que significa a expressão “balaio de gatos”. E se não sabem, acho que pela menos uma vez nesta curta e passageira vida ouviram a expressão e sentiram o que ela significa. Um exemplo? O Lava Jato, que, apesar de muitos estarem ainda tentando fazer de conta que tudo está quase resolvido, continua um “balaio de gatos”. Isso mesmo: a maior confusão.

E se mesmo assim um dos meus dois leitores – não acredito, ambos são inteligentes – não entendeu o que significa essa “expressão felina”, tente encher um balaio de gatos. Garanto que depois da primeira tentativa, sem pensar em tentar mais uma vez, ele sentirá na prática o que vem a ser isso, ou seja, um balaio de gatos. Indagorinha tive exemplo ao vivo em preto e branco. Pausa. Nada de cores. Os felinos estavam vestidos apenas nessas duas cores que, para muitos, nem cores são.

Pois é. Passando pelo caminho que sempre passo, encontrei um sujeito com a cara de poucos amigos – tenho menos ainda – com um balaio na cabeça. A curiosidade, então, saltou-me dos olhos. E curioso fiquei mais ainda porque ele seguia com o referido equilibrado na cabeça, sem o luxuoso auxílio de uma ou das duas mãos.

Ele e o que carregava dentro do balaio aguçaram a minha curiosidade.  Mas não demorou muito para essa curiosidade transformar-se em palavras. É para vender ?! O senhor leva aí o quê? “Não é para vender…”. A resposta foi curta e grossa.

Em seguida, para a minha surpresa, achei a resposta seguinte mais grossa ainda: “Um balaio de gatos!”. 

Silenciei. A resposta não era a esperada. O sujeito deve ter ficado com raiva, pensei. Não ficara. Errei.

O mesmo sujeito, então, rápido como um soco de Mike Tyson nos seus melhores dias, agora com o auxílio das duas mãos, pois não sendo assim seria impossível, tirou o balaio da cabeça e mostrou que não mentira. Era mesmo um “balaio de gatos”.

Fotografei, digo, “celulagrafei” o “balaio de gatos”, e postei aqui como prova.

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