# - o ibraim sued costumava dizer que era dono da expressão. mentira. o dono por direito era o jacinto de thormes. foi o primeirão. de thormes mesmo que o meu saudoso carnavalesco irmão
lauro nunca conseguia pronunciar seu nome por inteiro. sua – dele, dele – preocupação era não perder o ritmo nem o café soçaite. depois eu conto? não. passada a espontânea hibernação é hora de contar aos pedaços como o estripador jack
# - passamos uns dias longe da minha pátria jaguaribe e ela de sua bessa encantada. saudade mata? mentira! às vezes nos deixa mais magros do que
gostaríamos. mas, acostumados a paz e a tranquilidade e o silencio nos dias de carnaval da nossa pátria, voltamos à parahyba. a decisão? vamos viver o silêncio do nosso carnaval! e estamos vivendo!
# - assim como aconteceu em outros silenciosos – esses menos – carnavais da nossa terra estivemos vivendo mais um onde o axé e outros ritmos desconhecidos deste mb fizeram a abertura e a festa continua fazendo. aqui é a terra onde o carnaval termina primeiro. antes era logo depois da chamada “quarta-feira de fogo!” que andou apagada. agora é a vez e a hora do bloco cafuçu. o melhor desse silencioso carnaval. o bloco do nosso mais próximo carnaval de cheiro de cheiro. gostei e muito. melhor: nós gostamos.
# - o cafuçu estava tão bom que nos perdemos. pausa. ou os perdidos seriam os amigos de sempre? pois é. os bons antonio david, carlos lira, quelyno, zé nilton, tarcísio pereira, oswaldo travassos, hildeberto barbosa e outros amantes – uns mais e outros menos – da folia do momo, não responderam presentes no lugar presente onde – a rosa e eu – estivemos. beleza! todos perdidos cafuçus na folia!
# - antes de encerrar essas primeiras carnavalescas lembranças é bom lembrar que estive na “escadaria ednamay”. ah, um dia ainda ouvirão falar nelas – na escadaria e na fundadora do bom anjo azul – como hoje se fala no jorge selaram e sua escadaria! uma guerreira! sozinha saber fazer um carnaval para muitos.
# - aproveitando este exercício para esses dedos malabaristas, aproveito para mandar o meu putabraço escrito à moda do meu bom amigo e não menos bom escritor – sou fã incondicional do
seu texto – tião lucena para aldo lopes de araújo, sérgio botelho (o aniversariante) paulo vinícius, evandro nóbrega, sérgio de castro pinto, rubens nóbrega, guy joseph, kubi pinheiro, henriette, vera sther, hélio costa e os citados nestas mal-traçadas.
voltarei depois do silêncio carnavalesco passar.
em tempo se tempo ainda eu tiver: o que aconteceu com as raparigas do chico ? desconfio que este ano foram raparigar em olinda. depois falo. senti o ar de tristeza no rosto do meu bom amigo-compositor ademilson josé. depois conto.