Humberto de Almeida Eu Plural
Por Anco Márcio – em 22/01/2010 às 00h00
Fim de mês lembra grana, dinheiro esses pedacinhos de papel tão cobiçados por todos. Dizem as famosas “fontes bem informadas “, que trinta por cento do dinheiro circulante no Brasil é falso.Falso, mas circula que ninguém tem tempo pra estar olhando esses detalhes. Dinheiro `não fala, dizem os entendidos. E, por não falar, corrompe, compra dignidades, honestidades e até virgindades.
Aliás, esse último produto anda em falta. Mas dizem que tinha uma casa aqui em João Pessoa, onde eram leiloadas virgindades de meninas ainda impúberes. Mas isso é outra história e fica pra depois
Voltando à grana, que falta que ela não faz! Uma coisa insignificante, um pedaço de papel cheio de desenhos e por ele se mata, se morre, se estupra, se casa. Sim! Casa! Tem gente que casa somente por dinheiro, cara! E se dá bem, muito bem.São os chamados “casamentos por interesse”. Acontece quando uma linda e jovem menina casa com um velho já com um pé na cova, mas abarrotado de grana, e fica somente esperando que a morte venha com sua foice buscar o coroa.
E na Casa da Moeda, onde os caras trabalham, com bilhões, trilhões, quaquilhões e no final do mês, recebem 0,0000001 do que fabricaram? Somente uma coisa me consola:dinheiro não traz felicidade, manda buscar. Dinheiro não compra saúde, pois, rico quando adoece, vai para Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Uberaba, Boston, Merdon e morre do mesmo jeito. Só uma diferença: morre com uma despesa adicional – o traslado do corpo.
