Um dia escrevi: detesto esses dias comerciais! Quais são esses dias? Respondi: todos! Não se tem um dia – comemorativo ou não – que a televisão, essa em especial, não nos encha os sacos como suas propagandas, convidando-nos a comprar isso e aquilo! Não compro!
Ontem, rara exceção, não fui tocado a esperar dos filhos o presente que a televisão insistiu em fazê-los comprar. O Dia dos Pais. Posso repetir? Obrigado: saco cheio dessas coisas! Dia dos pais, mães, namorados e outros dias que para este escriba sem dia para lembrar os seus importância alguma eles tem.
Mas, data vênia, ontem foi um desses dias que me esqueci do comercial e voltei a me sentir também filho presenteando o pai, o Compadre Heráclito, que não mora mais aqui, entre esses dois belos e educados filhos que tenho! Dia para comemorar esse encontro. Mais um entre muitos. Melhor: a arte desse encontro!
Um Dia nada de Pais. Nem do país. Olimpíada?! Nenhuma importância. O Dia dos Filhos! Olimpíada ?! As medalhas que conquistei nesses muitos anos com muita luta, amor e carinho, essas estão aí: Erlandsson e Carolina! Pensem em dois filhos que todos os pais, assim mesmo, no Plural, gostariam de ter!
E quem foi que disse que “Filhos… Filhos? Melhor não tê-los!”? Nessa hora a poesia rolou solta. Apenas. Mas, assim mais que de repente, o bom senso prevaleceu: “Mas se não os temos, como sabê-lo?” Eu tenho e sei o quanto é bom ter filhos como esses que eu tenho! Maravilhoso! Maravilhosos!
Se não bastasse a festa da filharada, para abrilhantá-la mais ainda, pressentes estiveram o bom Cláudio, pai do belo Abel e a doce Livinha; Engels, a elegância discreta e a visível educação; Julinho, outro belo menino suave como a brisa da manhã; a bela Gerlaine, esposa do filho; e last but not least, outro pai, o meu bom irmão Paulo de Almeida!
E quem disse que eu poderia desejar mais? Ah, mais eu sempre desejo! Confesso. Assim como aquela busca da realização de um sonho que você sonha um dia torná-lo realidade. Sempre! Mas, mesmo os e as não citadas, todos/as estiveram presentes nesse dia que ao lado deles é um belo futuro. Sempre!
Ah, filhos? Melhor do que esses que tenho?! Que os pais – os outros – e mães – as outras – que o digam! Os deles, porém, assim como os meus, nenhuma dúvida: são os seus olhos – dos pais e mães – quem os qualificarão! Ah, e o amor!
Parabéns aos meus filhos no Dia dos Pais! Eles são meus presentes!
Parabéns mais uma vez, pelo seu belo e verdeiro texto. Filhos e filhas são os nossos verdeiros presentes.