Os gênio conceitualistas e experimentalistas
Um perfeito exemplo de experimentalista: Alfred Hitchcock

Os gênio conceitualistas e experimentalistas

Tenho andado ausente nesses ultimo s dias. Mas, como espalhei neste nosso singular espaço Plural. O motivo, porém, é justo: estou botando capa nas minhas histórias, para lançar no próximo dia 28, no “SESC da Praia”. Pronto. Entreguei tudo.

No momento, nesse vai e vem, bota e tira, goza ou desgoza, leio um o velho livre que fala dos de “gênios tardios e precoces”. Não chão que estou tarde por aqui nem fui um dia precoce. Ah, quase esquecia: também não fui nem sou gênio. Os “gênios jovens “são chamados no livro de ele chama de “conceitualistas!”. Os velhos de “experimentalistas”.

Pra começar, o mestre encaixa os conceitualistas ninguém menos – ele era demais! Que o comilão Pablo Picasso. Por que logo ele? Por nada, por nada. Mas O seu – dele – Picaço, por mais que me queiram provar o contrário, sempre achei que tinha muito a ver com as suas conquistas.

 

Meu Deus! O que o cara papou de mulher bonita não está no gibi. Pois é. O gostosão entrou para a história com apenas 26 anos. Incrível, não? A idade em que pintou o seu famoso Lês Demoiselles d’Avignon.

Por aqui na Terra Brasilis temos alguns bons exemplos de conceitualistas. Ele não citou, mas eu citaria sem medo de estar equivocado o nosso Noel Rosa. O filho da Vila Isabel. Antes mesmo dos vinte anos o poeta já havia composto quase trinta músicas (29)! E entre as quais a espetacular “Com Que Roupa”!

Fez mais: num período de apenas 08 anos (1929 a 1937) revolucionou a Música Popular Brasileira. Nunca antes na história da nossa melhor musica popular tinha nascido um Noel. Ele fez mais: trouxe do morro o verdadeiro para a cidade. Fez mais: provou que “samba não se aprende no colégio”.

Também entre os conceitualistas de nossa República do Real bem que poderíamos colocar, apesar de ter sido autor de uma única obra, justamente a prima, o nosso Augusto (de Rodrigues Carvalho) dos Anjos. O “doutor tristeza”, como era chamado por muitos, publicou o seu Eu – leia-se, dele – era isso mesmo com ph de pharmácia. O seu – dele Eu veio ao mundo antes mesmo dos 30 anos. Mas exatamente aos 28 anos de idade! Um poetaço!

Um pergunta que não quer calar no começo do parágrafo: lembrar o Jorge Amado? Então tá. A sua considerada por muitos obra-prima, Capitães de Areia, foi lançada quando ele tinha apenas 25 anos! E para finalizar um experimentalista citado pelo pesquisador que somente aos 59 anos conseguiu entrar para a história do cinema com uma obra (Um Corpo Que Cai) que primou pelo resto da vida: Alfred Hitchcock.

Poste Escrito: E agora o que os meus dois leitores têm a dizer? Afinal, um livro é um livro é um livro é um livro. Mas um dia, podem aguardar, mesmo sem a prima que quero serei o dono da obra.

Em tempo: 1berto de Almeida é um sujeito que nunca escreveu uma obra-prima, mas sempre primou pela obra da prima que escreveu.

 

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