Petalas por petalas soltas, sem acento, sem ter onde ” assentar”…

Petalas por petalas soltas, sem acento, sem ter onde ” assentar”…

Daqui vejo flores. Um dia escrevi que as cores das flores quem pinta são os olhos. Os nossos. A flor, diferente do arco-iris e do luar, poético exemplo, perdoem a falta de modéstia, não precisam dos nossos olhos para existir. Mas a flor aqui, nesse exato instante, só existe porque existem esses olhos que vêem essa flor. Embora existam fenômenos que dependem exclusivamente deles  – dos olhos – para existir, alguns não fenômenos deles dependem desses olhos também. Sem eles, os olhos que a descobre, como saberíamos de sua existência? Ah, garçon, aqui nesta mesa de bar… Mais uma.

Compartilhar...Share on FacebookTweet about this on Twitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*


um × 9 =

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>