Sei que não interessa a um dos meus dois. Nem aos dois. O interesse em confessar esse lado meu que não escondo de ninguém é somente meu. Sou um sujeito que, apesar de carregar esses olhos curiosos, sabe contê-lo de ver o que não deve ser visto. Sou incapaz de pegar um imeio aberto de quem quer que seja e lançar sobre ele os meus olhos curiosos. Ora, que interesse eu tenho em saber o que não querem que eu saiba? E aqueles que encompridam o olhar quando o sujeito está espalhando palavras no seu silêncio? Pois é, esses olhos só veem o que o dono do escondido desejar mostrar. Em síntese: sou puto com certos olhos curiosos, esses sempre nos rostos dos mal educados e mesquinhos.