Todo cuidado com o CÃO NEGRO é pouco!

Todo cuidado com o CÃO NEGRO é pouco!

Nada de fazer  deste o meu  divã.  Falo deste espaço. Repito: não faço dele o sintomático móvel  na  psiquiatria.  Não preciso . Freud pode explicar? Pode. Ele é Freud no assunto.  Mas, no caso, vez que estou falando no móvel no sentido estrito (Stricto sensu),  é divã mesmo.

Hoje, porém, melhor, ontem, este espaço foi além do divã do parágrafo aí falado. Virou sentido lato. Ele, o bom colega que comigo trabalha, é o contador desta história.  Não falou sobre ele. Nada tem a reclamar. Também nada para “botar para fora”. Falou em depressão, esse mal do Século, mal que atinge mais de 350 milhões de pacientes no mundo de um canto a outro.

Ouvi tudo. E, dessa vez, não foi diferente: ouvi mais do que falei. O papo não foi especificamente sobre o “Cão Negro”, o Black Dog que ataca, mesmo não sendo provocado, milhões de pessoas no canil em que se transformou está porcaria cheia de imperfeições e sujeitos mais imperfeitos ainda.

Samuel Johnson, o primeiro a pôr esse nome na Coisa, sabe muito bem do que ele – o colega – estava falando. E até mesmo o grande e “imbatível” Winston Churchill, foi contaminado por ele. Sentiu no corpo e na alma a mordida feroz do perigoso e negro cão.

O colega, o bom colega, contou tudo sobre esse nosso colega que por ele, o “Cão Negro”, infelizmente, também foi mordido. E assim como muitos, mordidos que são, ficou como se caído tivesse de um caminhão de mudanças, perdido, perambulando pelas ruas do seu bairro.

Não direi o nome de colega.  Também, nem por tabela, em que campo ele atuava.  E bem. Só uma dica: trabalhamos juntos por um bom tempo.  Agora, mordido por esse maldito cão, se transformou num resto de gente que, contra a sua vontade, não está mais nem aí para que o pode acontecer entre os desequilibrados Trump e o Menino Maluquinho da Coreia do Norte, esse que nada tem a ver com aquele divertido e inocente do Ziraldo Alves Pinto.

A história do nosso bom – um intelectual– amigo é triste. Mais triste ainda e vê-lo, sem dia nem hora marcada, seja manhã, tarde ou noite, os pés em velhas sandálias havaianas, usando apenas calção “sungado” quase chegando no pescoço, caminhando pelas ruas de seu bairro, fitando o invisível para aqueles que ainda pelo Black Dog não foram mordidos.  A sua – dele – imagem, nesse estado, tem sido para mim uma das piores que esses olhos já viram. Pausa. Depois conto mais

 Em tempo: acredito que 80% dos amigos e colegas que povoam e iluminam este espaço, conhecem o colega descrito nestas minhas mal-traçadas. No entanto, acredito também, que poucos estão sabendo do estado em que ele se encontra. Poucos. Eu soube, e senti.

Em tempo dois: Por que não um CÃO BRANCO ?! Isso mesmo que estou pensando!

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