Desconfio de muita coisa…

Desconfio de muita coisa…

Tem coisas que fico assim sem entender o começo, perdendo-me no meio e sem conseguir chegar ao fim. Tudo uma mistura entre cachaça com pau dentro e pau fora da calça depois de bêbedo. Mais uma vez aqui agarrado com a as coisas de “Riobaldo”. Tem algumas arretadas. Outras nem tanto. Tudo parece desconexo. Não fosse o auxílio luxuoso de Quelemén Góis o rolo seria maior ainda. E sabem de uma coisa? O Riobaldo aí embaixo tem razão! Vou dormir que amanhã volto à vida normal (sic).  Para a minha alegria, estou voltando! tudo graças a um Deus em que continuo acreditando mais que nunca!

O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, sou nascido diferente. Eu sou é eu mesmo. Divirjo de todo o mundo… Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”

(Riobaldo, – Grande Sertões: Veredas – Guimarães Rosa)

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