Por Anco Márcio – em 16/07/2006 às 00h00
Agora, aos sessenta e quatro anos, fico deitado de papo pro ar, lembrando com saudades do tempo em que eu era um menino de dezoito, dezenove, vinte anos, mas desfrutava da companhia das mulheres mais aprazíveis dessa cidade e corneava alguns amigos ilustres cujos nomes omito.
Semana passada me deram noticias da meiga F, que foi vista num Congresso em Fortaleza bonita como sempre, um de meus maiores amores, tanto aqui como em terras estranhas que durante muito tempo foi minha namorada e despertava a inveja de muitos amigos que a queriam para si… Saudades da meiga F…
Depois me lembro da terna A, a que não gozava de jeito nenhum e me deixou com complexo de incompetência sexual, mas ela ficava lá, frígida, mesmo depois de eu ter feito tudo que sabia em matéria de sexo. Parecia feita de isopor sem nenhuma sensibilidade em local nenhum do corpo. Mas foi bom.
Vem a trepadeira F com um corpo escultural, um rosto lindo, parecendo a Brigitte Bardot, que ia a praia de fio dental, coisa que naquele tempo não se usava. Andava de micro saia com as coxas morenas de fora eu a respeitando, depois é que soube que ela só num dava pra mim, mas dava pra gatos e cachorros.
Teve a terna A2 apaixonadíssima por mim, que dizia ter um problema, problema esse que estava escrito num pequeno livro que ela carregava consigo e dizia que eu devia ler para atendê-la melhor. Nunca me dispus a ler o livro, acabamos o namoro e eu fiquei sem saber qual o problema dela.
Foram tantas e tantas que nesse meu pequeno espaço internético não caberia a descrição nem o desfile. Na minha juventude eu me orgulho de duas coisas: do excelente ator que fui e das muitas namoradas bonitas que tive, hoje esplendorosas velhinhas de cabelos brancos ou solenes cadáveres.
Minhas três com quem casei, são um caso à parte e prefiro não citá-las nominalmente, sei lá, devem estar casadas novamente a não ser a mãe de meus filhos com quem vivi longos e felizes catorze anos, que eu sei não estar casada e nos encontramos constantemente como dois estranhos amigos.
Em matéria de mulher, eu fui bem servido a vida inteira e sempre tive as mais bonitas e desfrutáveis raparigas da zona, com esse meu jeito de Zé Mané, com essa cara de come quieto, comendo todas, fazendo boquinha de siri e continuando comendo no doce esporte do sexo.
Comi mulheres de amigos com as quais convivia e ainda tinha a desfaçatez de chamá-las de “Dona Fulana” da frente do corno que era pra num dar bandeira, corninhos hoje velhos aposentados e meus amigos e corninhos que o Diabo ou Deus, já levou para Neverland a Terra dos Cornos Mansos… Se eu tenho remorsos? Mas nenhum mesmo… Ora se eu fazia a alegria delas!!!