AQUELE PAPO À BEIRA-MAR

AQUELE PAPO À BEIRA-MAR

Nada melhor que escrever uma crônica sobre nada ou sobre tudo. Um sobretudo vermelho em cima da cama. Um bom exemplo. A cor, porém, menos importa. Sobretudo.

Sentar num banquinho de praça e imaginar o que cada pessoa que passa está fazendo de sua vida. Se a aproveitou como a vida merecia, ou perdeu muito tempo na vida tentando aproveitá-la.

O bom mesmo é ficar sem fazer nada inventando histórias que o inventor sabe que nunca serão contadas. Sorrindo sozinho! Epa! Não é sinal de loucura! Nunca pensem! Sempre que a gente sorri está bem acompanhada!  E alma, para os que acreditam nela, se delicia nesse momento e sorri também. Gargalha.

O bom, o melhor, o ótimo até é escrever contando histórias que somente o contador sabe o começo e o fim. Melhor: sabe como começar e, como um Deus onisciente, onipresente e onipotente pode mudar o seu final e agradar a todos os fiéis leitores. Sem esse S! Ah, sem exceção!

Sentar num barzinho na beira do mar, como farei logo mais, e ficar naquele estado zen de onda me leva e onda me traz! Nenhuma preocupação! Mas nenhuma mesmo. Não é fingir naquele momento “não ter nenhuma procuração”:  é não ter mesmo!

 Mas , se tiver nesse movimento de onda levando e trazendo, você sendo mesmo sincero, essas preocupações s irão com onda que vai e nunca mais voltarão! Deixar o vento passar e você, sem o que o cliente ao lado perceba, sorrir baixinho com ele. Com o cliente não, com o vento!

Olhar a moça que passa com um biquíni maior do que ela, mas feliz por sentir-se completa dentro dele. Sem sobrar nem pedacinho desse lado nem daquele. E se cor não combinar com ela pouco importa,  ela caminha vendo a vida em cores!

Escrever sobre essas coisas e coisas outras, todas coisas, embora muitos achem que falar em “coisa” seja pobreza linguística! E ffazê-las delas, dessas coisas, as coisas mais importantes do seu dia!

Só uma coisa: não pensar. Nesses momentos o pensamento entra de férias e põe a visão para trabalhar! O sentido? Ah, esse é muito importante. Não aquele “sentido” autoritário dos militares! Mas um sentido que não dói!  Leve como a o vento que penteia as palhas do coqueiro!

Um dia assim, mesmo que ele passe depressa, pois, convenhamos, os melhores dias são rápidos como o pensamento, vale por toda uma história de felicidade passada! Afinal é um dia presente! Um dia  mais que sentido, visto e quase palpável!

Escrever sobre essas coisas faz um bem danado! Hoje, se o Destino, esse em que não acredito e muitos tentam me provar que ele existe assim quiser, será um dia assim. Estão convidados a escrever sobre ele. Se assim uns preferem. Ou vivê-lo, como preferem outros. Ou, ainda, vive-lo como se ele fosse propriedade somente sua!

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