Meu coração passou no exame por média!

Primeiro foi um simples eletrocardiograma. E ai, doutor, o coração continua batendo como sempre desejei, sem reclamar se estou apanhando ou não? E ele, depois daquele olhar três por quatro que deixa o sujeito em dúvida se dali volta para casa ou dali sai. Diretamente para onde o senhor doutor mandar, balançou a cabeça. Pausa.  Vocês sabem aquele balançar meio – assim? Pois foi. A minha reação?Meu Deus!

Pois é… Essa foi uma reticência que acelerou as batidas do apreensivo coração. Pois é… VOCÊ TEM UM CORAÇÃO DE MENINO! Eu? Verdade? Um coração de menino depois de tanto tempo de adulto?

Se estranhei? Muito. Um coração de menino batendo no peito de um adulto já com metade da estrada conquistada? O coração é o meu mesmo, doutor, insisti. Não trocaram o resultado? Não. Sentiram o não? Vou tentar traduzir de forma maiúscula: NÃO, o resultado é mesmo do seu coração!Se vibrei? Ele, o coração, mais do que eu! Então tá tudo bem? É…

Meu deus, outra reticência sem tamanho! Tudo vai bem ou não?  Mas, para que não fique nenhuma dúvida, vamos fazer um “exame de carótidas”. O coração apressou “os passos”, Exame de quê? Então a coisa não está boa? É…

Dessa vez a reticência não foi tão reticente. Somente como prevenção. Prevenção? Quer dizer?!  Tudo bem, tudo bem, conto tudo no próximo post.

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