O banheiro do papo na lagoa!
os banheiros da lagoa não devem nada a um desses! um luxo!

O banheiro do papo na lagoa!

Meninos, eu vi! Mais que isso: vi e fiz questão de não molhar o colo do bocão!Depois de muitos convites – e desafios – do filho do imortal Seráphico da Nóbrega, Ariosto, esse amigo de visão privilegiada, não resisti: fui e Vi!  Ah, e venci a vontade de puxar a descarga! Não puxei. Ainda. 

 Meninos! Os banheiros do batizado “Parque Lagoa” estão um brinco! Não brinco! É verdade! Narciso, aquele que ficou famoso por sua paixão por espelhos, entrando nesse que entrei – meu Deus! – não desejaria sair dali nunca mais! Mais que um banheiro, o Dr. Luciano quase mandou fazer daquele onde todos são iguais e exercem a mesma força de dentro para fora, tudo para expulsar o produto ou se derramar em água quentinha da silva, uma sala de espelhos!  

 Falo de cátedra. Cátedra? Tudo bem. Ali entrei. Sem pisar em ovos nessa entrada. Na verdade, desconfiava que estivesse pisando em notas de cem reais. Que luxo! Meu reino por um banheiro desses! Só um cavalo não percebe a importância de se ter um banheiro mais bonito que a sala de estar.  Estive lá e percebi que os caras que nele entram, sentem-se (alguns “sentam”) verdadeiros “Alices através dos espelhos”! Não estanhem. No meu caso é plural mesmo, “Alices”.  Sou Plural. E, por isso mesmo, singular sempre serei.

O cara entra no banheiro do Dr. Cartaxo e fica assim meio temeroso em sujar o cagatório. O lugar tá limpinho de fazer gosto. Por enquanto! Por enquanto! Acreditem. E considerando alguns hospitais públicos que conheço por aqui e em alhures, especialmente por aqui, pois alhures é um lugar muito longe, o banheiro parece mais uma sala de cirurgia!Senti como se aquele fosse o “Banheiro do Papa”. Isso! O “El baño del Papa”! Agora, todo dia, podendo fazer aquilo num banheiro que é um luxo só, não mais farei em casa. Desconfio, porém, que não vai demorar muito para vir a cobraça: fazer o um, paga-se dois; fazendo o dois, paga-se para muitos!

 Dizem as más línguas, péssimas, que essa é uma Lagoa de mais de 10 milhões de dólares! Não acredito! Juro! Eu disse “juro”, não com “juros”!   Mas, se for mesmo, considerando o banheiro que tive um medo da gota serena de sujar, somente ele – eles? Tudo bem: eles. – deve ter levado quase a metade do nosso dinheiro! A outra, o faminto Leão, a barriga cheia, por enquanto, guardou para devorar no próximo ano.  Mas que Banheiro! Meu Deus!

 Nem precisei correr para essa coisa chamada “Janela do Tempo” e, através dela, ver que o futuro dessa Lagoa sem a eterna vigilância, essa que sei durará apenas até as próximas eleições, é o de se transformar logo, logo na maior “praça de ambulantes” da Parahyba do Compadre Heráclito Dona Chiquinha! E, males dos males, de marginais à margem dessa Lagoa que vale mais que um banheiro!

 Ora, nem precisam me dizer que ainda não cheguei à cozinha. Não cheguei. É fato. Mas no banheiro espelhado, esse de milhões de reais, esse mesmo que por lá estive, só para ninguém dizer que sou eternamente do contra, não puxei a descarga. Fui, vi e estou contando pra vocês. Fico por aqui. Saio do banheiro. Estaciono. Pausa. Estaciono?!  Aonde?! Onde?! Quando? Estacionamento?! Tudo bem, tudo bem.  Depois volto ao assunto. Pois, amanhã, nesse mesmo horário, irei para essa coisa chamada “Deck” e essa outra de “Janela (kkkkkk) do Tempo”!  

 

Cadê a cordinha da descarga?

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