Amanhecer ouvindo bons predicados de um bom sujeito é muito bom. Ótimo. Acreditem. Pois foi o que me aconteceu nessa terça-feira cheia de chuva, e eu aqui cheio e meio de muita coisa. Inclusive de uma recente e infeliz convocação do cantador Vital Farias. Vital esqueceu tudo o que escreveu e cantou, e agora num declarado apoio ao presidente Bolsonaro, como cidadão, pois sei separar o criador da criatura, nos convida para ir às ruas gritar que os reis do Supremo e Congresso estão nus, e com as respectivas bundas de fora cheirando mal.
Mas é sobre u bom sujeito que gostaria de falar nessa terça-feira cheia de chuva e este MB cheio e meio de tudo isso. Laurindo Alencar florentino é o nome do bom sujeito. Ótimo sujeito. Foi ele que nessa manhã… – Vocês sabem – nos apareceu (sic) dando boas notas ao nosso Eu Plural, e dizendo-se leitor das mal-traçadas que nele espalho em dias chuvosos como esse ou não. Arretado! Se antes eu contava apenas com as honrosas leituras dos meus imortais Eilzo Matos e Sérgio de Castro Pinto, agora sei que posso contar com mais esse sujeito imortalizado na amizade e no trabalho que faz.
Por que a lembrança desse especialista em tratamento de água e esgotos sanitários e industrial, que achando pouco o ótimo tratamento que dá a nossa água por aqui, foi tratar desse mesmo produto lá para as bandas de Angola? Simples: sua declaração espontânea de leitor destas mal-traçadas, e a lembrança, essa que eu não mais esperava lembrar, do Sobrenatural Almeida e do Gravatinha, dois personagens esquecidos por alguns, não por este MB, criados pelos “rabugento e reacionário” Nelson Rodrigues. Que ótima lembrança essa! Dia desses falarei a respeito desses lembrados por ele, e do Reacionário e maior dos nossos teatrólogos.
Tão vendo aí como é bom a gente conversar com um bom sujeito rico em predicados? O Laurindo é um sujeito desses. E ainda tem alguns bestas por aí dizendo que a distância entre o técnico e o intelectual é maior que a fé de Dona Damaris, Ministra que chegou a encontrar uma santa morando numa goiabeira. Laurindo sabe das coisas. E muitas delas estão presentes no engenheiro civil e sanitarista, e no intelectual que é.
Eu, sinceramente, sendo um Almeida, confesso que estava meio-esquecido do Sobrenatural Almeida do Nelson Rodrigues. E o Gravatinha, acreditem, é o apelido que usamos em segredo – ele não sabe – para chamar um “adevogado” (sic) que conhecemos por aqui, do tamanho da gravatinha que usa. Laurindo sabe das coisas. Nenhuma dúvida.