amigo é para “ESSAS COISAS” mesmo

são muitas as coisas escritas e faladas. todas nossas, todas minhas.  e, entre essas, fazer visitas ao amigo, assim como fora navegar um dia é preciso. eu preciso.  precisamos.

tenho essa mania de visitar amigos. mas não sou o tipo de “surpresa inesperada”. não sou. visito os amigos quando sinto que da minha visita eles precisam e dela  preciso também.

 uma lembrança. um papo sem muita pretensão. uma piada. um sorriso. sei da importância dessas coisas simples, pequenas e simples coisas que o dinheiro não pode comprar. são muitas essas coisas que li e vi e curtir por aí. e, algumas coisas, entre essas, ficaram.

 sinceramente, acreditem, por favor. mas nas condições em que os amigos estão sendo visitados por outros amigos dele e, quem sabe, meus também, espero nunca dessas visitas precisar.

 sinto que não são poucos os amigos da minha geração que estão precisando de uma visita assim. não é aquela de dizer “olhas o que eu trouxe para você”.  mais simples eles querem e precisam: “ah, meu amigo, hoje eu “me trouxe” para você.

 tenho essa mania entre as muitas que tenho. uma, todos sabem, é gostar dela; a outra, entre essas muitas, vocês sabem também, é gostar muito de mim.  e, por isso mesmo, com o passar do tempo, sempre de mim gostando (assim) vou me conhecendo melhor.

 pois é. depois do incêndio provocado e o vento favorável ao mesmo, não tem bombeiro que consiga evitar que ele queime o teu quarto de dormir. sinto por esses amigos que pedem socorro aos amigos e esses escutam esses pedidos como se o “socorro” fosse o nome e da mulher amada.

 essas coisas foram valorosas um dia para muitos. hoje, infelizmente, elas pedem socorro e não são escutadas nem lidas, e, infelizmente, esse “socorro” nada tem a ver com o nome da mulher amada.

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